Mulheres na Tecnologia: Uma Análise Global e Brasileira da Representatividade e Desafios

Mirela Domiciano
September 4, 2025

Apesar do aumento de discursos e iniciativas focadas na diversidade nos últimos anos, o setor de tecnologia ainda permanece com desequilíbrio de gênero. O intuito deste artigo é levantar dados sobre a participação feminina em áreas de tecnologia no atual cenário global e brasileiro, destacando as principais dificuldades enfrentadas e as causas para menor adesão de mulheres nesse meio. A principal conclusão é que a sub-representatividade feminina não é um problema residual, mas uma condição sistêmica e persistente, alimentada por falhas no sistema educacional, culturas de trabalho hostis e vieses nas oportunidades de ascensão profissional feminina.

Mulheres na Tecnologia: Cenário Global

Historicamente, a participação feminina no meio tecnológico é vista como baixa, mas com um progresso lento. No entanto, atualmente, as mulheres ocupam entre 26% a 30% dos cargos na área de tecnologia, isso evidencia um retrocesso em relação a décadas atrás, quando, em 1984, esse número era de 35% de representatividade.2 As variações são expressivas não apenas entre funções, mas também entre regiões e países: enquanto a média europeia de participação feminina é de 22%, Luxemburgo se destaca com 74,5% e a Alemanha apresenta um dos índices mais baixos, com apenas 17%. 9

Tabela 1: Representatividade Global e Regional de Mulheres na Tecnologia (2023–2024)

Um fator relevante para ser considerado é que a maioria das mulheres que trabalham em empresas de tecnologia possuem cargos não técnicos (Recursos Humanos, Marketing ou Vendas).2 Quando se analisa apenas as funções técnicas, percebe-se um padrão de segregação: há maior presença feminina em áreas como Design de Produto e Gestão (46%), Ciência de Dados (30% a 46%) e UX/UI (38% a 53%), mas a participação cai drasticamente em campos como Desenvolvimento de Software (21% a 23%), Cibersegurança (20% a 26%), Inteligência Artificial (26%) e, sobretudo, Cloud Computing e DevOps (8% a 15%).1

A participação das mulheres está mais concentrada em funções percebidas como mais colaborativas, criativas ou voltadas para o usuário, enquanto estão significativamente ausentes das áreas consideradas mais profundamente técnicas, abstratas ou de infraestrutura. Essa segregação interna de cargos tem implicações profundas para a trajetória de carreira e a equidade salarial, uma vez que os campos com menor representação feminina, como IA e Cloud, são frequentemente os que mais crescem e oferecem os salários mais altos. 

Gráfico de barras com a quantidade e o percentual de mulheres em diferentes cargos de tecnologia, como desenvolvimento e ciência de dados.
Participação feminina em cargos de TI, mostrando o número e a porcentagem em cada função. Fonte: AIPRM.

Cenário Brasileiro

No Brasil, o cenário é um pouco distinto. O setor de tecnologia não é abrangente, segundo o Serasa Experian, apenas 0,07% da população feminina adulta brasileira trabalha em TI, enquanto para homens esse percentual é de 0,34%. Apesar de ambos os números serem muito pequenos, o masculino representa cinco vezes mais do que o feminino. Dentro do setor tecnológico, há algumas discrepâncias de valores: o levantamento da Brasscom indica que 39% dos empregos são ocupados por mulheres, enquanto outros levantamentos, como o do CIEE, citam 30%.

Dessa forma, embora as mulheres constituam a minoria, cerca de um terço, do setor tecnológico no Brasil, essa parcela representa uma fração minúscula do potencial feminino do país. Sendo assim, além de aumentar a participação feminina no setor, também é necessário expandir o setor para contar com mais oportunidades de carreira.

Apesar da baixa representatividade feminina, o crescimento do número de mulheres na tecnologia é notável, sendo que no último houve um crescimento de 4,6%, segundo o Serasa Experian. Além disso, de acordo com pesquisas da Brasscom, o crescimento da presença feminina no mercado de TIC superou o da masculina em 1,5% nos últimos três anos. Isso também fica visível tanto para funções de análise (crescimento de 1,8% para mulheres contra 1,2% para homens) quanto em funções técnicas de P&D e Engenharia (2,1% para mulheres contra 1,3% para homens).4

Desigualdades estruturais e regionais

Mesmo com o crescimento expressivo, o setor ainda possui desigualdades estruturais e regionais, relacionadas à remuneração mensal feminina,  as falhas educacionais brasileiras e a discrepância das concentrações regionais.

Remuneração e Classe Social

De acordo com o Serasa Experian, cerca de 40,4% das mulheres recebem salários mensais entre R$ 2,5 mil e R$ 5,0 mil, enquanto somente 18,2% das profissionais de TI recebem remuneração acima de R$ 7,5 mil. Já a situação socioeconômica, mostra que a maioria das profissionais pertencem a classes mais altas.13

Duas tabelas com o perfil de renda e classe social das mulheres em TI no Brasil em comparação com a população feminina geral.
Perfil socioeconômico de mulheres em TI no Brasil, com maior concentração em faixas de alta renda e classes A e B. Fonte: Serasa Experian.

Concentração Geográfica

As oportunidades não são distribuídas de forma equitativa pelo território nacional. O setor é concentrado na região Sudeste, o estado de São Paulo sozinho responde por 31,5% de todas as mulheres em TI no Brasil, seguido pelo Rio de Janeiro (11,2%) e Minas Gerais (8,4%). Em contraste, a região Norte apresenta a menor participação feminina do país.13

Gráfico de barras horizontais com a distribuição percentual de mulheres em TI por Unidade Federativa (UF) no Brasil.
Distribuição de mulheres em TI no Brasil. Fonte: Serasa Experian.

Sistema Educacional

No Brasil, a educação reflete a escassez feminina em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Em 2023, apenas 26% das matrículas em cursos superiores de STEM foram de mulheres, conforme o Inep. Apesar do aumento em relação à década anterior, indicando maior interesse, ainda há um longo caminho até a paridade. Embora a participação feminina na tecnologia tenha melhorado, um estudo de 2019 indica uma queda na conclusão de cursos de ciências por mulheres após a COVID-19, sugerindo que a pandemia afetou desproporcionalmente a educação de futuras profissionais de tecnologia.15

Mulheres na Liderança

Em cargos de liderança o percentual de participação feminina é ainda menor. De acordo com a última Nash Squared Digital Leadership Report, apenas 14% das lideranças na área de tecnologia são mulheres, um valor muito próximo ao de 2022. 

A porcentagem de mulheres na liderança de tecnologia cresceu de 8% em 2015 para 14% em 2023, um avanço lento.
A porcentagem de mulheres na liderança de tecnologia cresceu de 8% em 2015 para 14% em 2023, um avanço lento. Fonte: AIPRM.

A análise de funções específicas no C-level revela uma disparidade ainda mais severa:

  • CEOs: Apenas 17% dos CEOs de empresas de tecnologia são mulheres. Na lista Fortune 500 Global, apenas três empresas de tecnologia são lideradas por mulheres. Nenhuma das cinco gigantes da tecnologia dos EUA (Google/Alphabet, Apple, Meta, Amazon, Microsoft) jamais teve uma CEO mulher.2
  • CTOs/CIOs: A representação feminina cai para meros 8% a 9% para o cargo de Chief Technology Officer (CTO), e cerca de 20% em empresas de médio porte.17

A escassez na liderança é causada pelo fenômeno conhecido como "broken rung", que descreve a falha sistêmica na primeira promoção. De acordo com McKinsey’s, no levantamento Women in the Workplace 2021, em todas as indústrias, para cada 100 homens promovidos a gerente, apenas 86 mulheres recebem a mesma promoção. No entanto, em funções técnicas, essa proporção despenca para apenas 52 mulheres promovidas para cada 100 homens.3

Isso resulta em um número reduzido de mulheres em posições de gerência inicial, o que, por sua vez, diminui drasticamente o número de talentos femininos disponíveis para promoções a cargos de diretoria, vice-presidência e C-suite. A falta de mulheres em cargos de liderança limita a disponibilidade de mentoras e patrocinadoras para guiar e apoiar mulheres mais jovens. Assim, é evidente que esse não é um problema de qualificação ou ambição, mas uma consequência previsível de um sistema de promoção tendencioso desde o início da carreira corporativa.3

Por que há Menos Mulheres na Tecnologia? Principais Causas do Problema

Esta seção explora os desafios e as barreiras sistêmicas enfrentadas pelas mulheres no setor de tecnologia. A seguir, são apresentadas as principais estatísticas sobre a participação feminina na área de tecnologia.

Infográfico com estatísticas sobre mulheres na tecnologia, abordando evasão da carreira, salários, cultura do trabalho e promoções.
Estatísticas de mulheres em TI: evasão aos 35, disparidade salarial, "bro culture" e poucas promoções. Fonte: Spacelift.

Sistema educacional

  • Desencorajamento: A sociedade desempenha um papel fundamental no interesse femino por áreas de tecnologia. Meninas raramente são incentivadas a seguir carreiras tecnológicas. Uma pesquisa do Reino Unido revelou que apenas 16% das mulheres tiveram uma carreira em tecnologia sugerida a elas, em comparação com 33% dos homens.16 A falta de representatividade também tem impacto: 78% dos estudantes não conseguem nomear uma mulher famosa que trabalhe com tecnologia.16 
  • Evasão Educacional: O desestímulo inicial se traduz em menor matrícula em cursos relevantes. Nos EUA, as mulheres obtêm apenas cerca de 20% dos diplomas de graduação em ciência da computação.2
  • Transição entre Universidade e Trabalho: Um dos abandonos mais significativos ocorre na transição da educação para o emprego. Na Europa, apenas 23% das mulheres formadas em áreas STEM acabam em cargos de tecnologia, em comparação com 44% dos homens formados nas mesmas áreas.27

Ambiente de trabalho

  • Cultura Hostil: Uma barreira significativa é a cultura organizacional, com cerca de 72% das mulheres em tecnologia relatando ter vivenciado uma "bro culture", um ambiente de trabalho que privilegia homens em redes de contatos e decisões.2 Outro desafio são as microagressões: 64% das mulheres relatam ser interrompidas ou ter suas falas ignoradas em reuniões.
  • Vieses na Contratação e Promoção: O viés é um problema reconhecido até mesmo por quem o pratica: 65% dos recrutadores de tecnologia admitem que seus processos de contratação são enviesados.2 Além disso, 66% das mulheres afirmam não ter um plano de carreira claro em suas empresa7, e 55% sentem que suas habilidades não são confiáveis por seus colegas.2
  • A Disparidade Salarial de Gênero: A desigualdade salarial é uma das manifestações mais concretas da desvalorização do trabalho feminino. Nos EUA, a diferença salarial em STEM é de quase $15,000 por ano, com homens ganhando em média $85 mil e mulheres, cerca de $61 mil.7 A situação é ainda mais grave para mulheres negras e latinas, cujos salários anuais giram em torno de $52 mil.7 Globalmente, a estimativa da diferença salarial para funções semelhantes varia de 10% a 20%.12

Abandono da Área

  • Evasão : Metade de todas as mulheres que entram na área de tecnologia deixa o setor até os 35 anos.2 As mulheres na tecnologia têm 45% mais probabilidade de abandonar a indústria do que os homens e pedem demissão a uma taxa que é mais do que o dobro da masculina.19 Os principais motivos para a evasão são a cultura empresarial inadequada ("Bro culture"), as oportunidades de crescimento limitadas, mau equilíbrio entre vida profissional e responsabilidades familiares, esgotamento e falta de bem-estar.2

Estes desafios não são incidentes isolados, mas sim obstáculos enfrentados diariamente por mulheres na área de tecnologia. As constantes "microbarreiras" existentes, contribuem para a "síndrome do impostor", sentida por 79% das mulheres na tecnologia.18  Essa síndrome gera a sensação de precisar trabalhar mais para provar seu valor, relatada por 78% das mulheres, e pode levar ao esgotamento (burnout), que afeta 57% das mulheres em comparação com 36% dos homens.2 

O Impacto da Inteligência Artificial

Dentro do cenário da participação feminina na área de tecnologia, a Inteligência Artificial tem o potencial de desempenhar papéis tanto positivos quanto negativos. Por um lado, ela surge como uma aliada para impulsionar a participação feminina na tecnologia. No recrutamento, pode eliminar vieses ao analisar candidatas com base puramente em suas habilidades, na educação pode auxiliar a democratizar o conhecimento técnico por meio de plataformas de aprendizado e dentro das empresas pode identificar disparidades salariais e lacunas de promoção, além de fomentar a inovação ao oferecer ferramentas de criação mais acessíveis.20

No entanto, o maior risco da IA reside no viés algorítmico. Se for treinada com dados históricos que refletem a desigualdade de gênero do passado, ela pode automatizar e até intensificar preconceitos, resultando em sistemas que discriminam sistematicamente as mulheres. Além disso, um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), aponta que os empregos femininos, especialmente em funções administrativas e de serviços, correm um risco maior de automação.21 Isso pode resultar em um impacto desproporcionalmente negativo da evolução da IA sobre as mulheres no mercado de trabalho.

Minha Jornada

Embora minha jornada na área de tecnologia ainda esteja em seus primeiros anos, já vivenciei experiências que refletem alguns dos desafios e temas abordados neste artigo. Desde o início da graduação em Engenharia da Computação na UNIFEI, ficou evidente a desigualdade de gênero: éramos apenas 7 mulheres em uma turma de 60 estudantes.

Ao longo da graduação, tive a oportunidade de integrar a área de software da equipe de competição Black Bee Drones — primeira equipe latino-americana focada em drones autônomos —, onde também era minoria. Assumi a função de Coordenadora da Área de Software, liderando um time técnico e participando de uma competição internacional. Foi uma experiência incrível e desafiadora: estar em um cargo de liderança técnica em um ambiente predominantemente masculino me fez crescer em habilidades sociais e reforçou minha consciência sobre a importância da representatividade e da criação de espaços mais inclusivos.

Atualmente, trabalho como desenvolvedora na Tech4Humans, com foco em IA Generativa. Quando ingressei, era a única mulher na área de IAG, cenário que novamente refletia a baixa representatividade feminina em equipes técnicas. Felizmente, esse quadro vem mudando e, hoje, já somos três mulheres na equipe — um avanço que reforça a importância de ocuparmos esses espaços e mostrarmos que há lugar para todas nós na tecnologia.

Apesar de minha trajetória ter se desenvolvido em ambientes acolhedores e com equipes dispostas a apoiar, minhas principais dificuldades não vieram de barreiras explícitas, mas de desafios internos: o medo de dar o primeiro passo, a insegurança de iniciar em um ambiente no qual se é minoria, a hesitação em me expressar e a constante dúvida sobre estar pronta ou ser capaz. Com o tempo, aprendi que esses sentimentos são comuns, mas que não devem nos impedir de ocupar espaços, compartilhar ideias e atuar em uma área que amo. Afinal, cada vez que superamos esses medos, abrimos caminho não apenas para nosso próprio crescimento, mas também para que outras mulheres se sintam encorajadas a fazer o mesmo.

Se para você iniciar foi difícil, para as próximas mulheres que seguirão será mais fácil.

Referências Bibliográficas

  1. 100+ Women in Tech Statistics 2025 · AIPRM, acessado em julho 24, 2025, https://www.aiprm.com/women-in-tech-statistics/
  2. Women in Tech in 2025: 50+ Statistics Point to a “Bro” Culture, acessado em julho 24, 2025, https://spacelift.io/blog/women-in-tech-statistics
  3. Repairing the broken rung on the career ladder for women in technical roles - McKinsey, acessado em julho 24, 2025, https://www.mckinsey.com/industries/technology-media-and-telecommunications/our-insights/repairing-the-broken-rung-on-the-career-ladder-for-women-in-technical-roles
  4. Por mais garotas na área da Tecnologia da Informação e ... - Serpro, acessado em julho 24, 2025, https://www.serpro.gov.br/menu/noticias/noticias-2024/serpro-girls-in-ict-2024
  5. Mulheres na tecnologia: evolução supera a de homens em 1,5% - Terra, acessado em julho 24, 2025, https://www.terra.com.br/noticias/mulheres-na-tecnologia-evolucao-supera-a-de-homens-em-15,29237e825b972a1612e2ae066ca96dd8tk5ulnrq.html
  6. Mulheres na Tecnologia: Dados estatísticos no brasil - Mindtek, acessado em julho 24, 2025, https://www.mindtek.com.br/2025/02/mulheres-na-tecnologia/
  7. Women in Tech Stats 2025 | Women in Tech Network, acessado em julho 24, 2025, https://www.womentech.net/women-in-tech-stats
  8. Women Have Been Shut Out of Computer and Data Science. BU Is Opening the Door, acessado em julho 24, 2025, https://www.bu.edu/articles/2024/women-in-computer-data-science/
  9. The Gender Gap in Tech: Analyzing the Current State and Future Directions, acessado em julho 24, 2025, https://yellowtail.tech/blog-contents/the-gender-gap-in-tech-current-state-and-future-directions/
  10. 33+ Must-Know Women In Tech Statistics for 2025 | StrongDM, acessado em julho 24, 2025, https://www.strongdm.com/blog/women-in-tech-statistics
  11. The road to parity for women in tech | McKinsey & Company, acessado em julho 24, 2025, https://www.mckinsey.com/featured-insights/themes/the-road-to-parity-for-women-in-tech
  12. The Percentage of Female Software Engineers in 2023 - Celential.ai, acessado em julho 24, 2025, https://www.celential.ai/blog/percentage-of-female-software-engineers/
  13. User Experience Designer demographics and statistics in the US - Zippia, acessado em julho 24, 2025, https://www.zippia.com/user-experience-designer-jobs/demographics/
  14. Menos de 1% das mulheres trabalham com tecnologia no Brasil, indica pesquisa da Serasa Experian - TI Inside, acessado em julho 24, 2025, https://tiinside.com.br/07/03/2024/menos-de-1-das-mulheres-trabalham-com-tecnologia-no-brasil-indica-pesquisa-da-serasa-experian/
  15. Apenas 27% das mulheres em cursos de ciências concluíram os estudos - Agência Brasil, acessado em julho 24, 2025, https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2025-02/apenas-27-das-mulheres-em-cursos-de-ciencias-concluiram-os-estudos
  16. Women in tech: Time to close the gender gap - PwC UK, acessado em julho 24, 2025, https://www.pwc.co.uk/who-we-are/leadership-and-people/inclusion/her-tech-talent/time-to-close-the-gender-gap.html
  17. Enfrentando as estatísticas: estratégias para permanência de mulheres em STEM - Pepsic, acessado em julho 24, 2025, https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202021000300003
  18. Women in Technology: Key Statistics for 2024 - BairesDev, acessado em julho 24, 2025, https://www.bairesdev.com/blog/women-in-technology-key-statistics/
  19. How Women in IT Are Championing Change - Gartner, acessado em julho 24, 2025, https://www.gartner.com/en/articles/how-women-in-it-are-championing-change
  20. Os efeitos da inteligência artificial na vida profissional das mulheres, acessado em julho 24, 2025, https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000384693
  21. Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum): Análises sobre o uso de IA para promover diversidade e mitigar vieses no ambiente de trabalho, acessado em 27 de julho. WEF - How to use AI to support your DEI strategy
  22. Lideranças Femininas Impulsionam Inovação na Tecnologia, acessado em julho 24, 2025, https://forbes.com.br/forbes-tech/2025/03/liderancas-femininas-impulsionam-inovacao-na-tecnologia/

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Mirela Domiciano
Desenvolvedora de IA na Tech4Humans e graduanda em Engenharia de Computação na UNIFEI. Atuando com foco em pesquisa, desenvolvimento e implementação de soluções com Inteligência Artificial Generativa, abrangendo tanto a criação de produtos quanto a exploração de novas tecnologias. Possui experiência nas áreas de Visão Computacional e Processamento de Imagem e conhecimento em desenvolvimento full-stack.